segunda-feira, 17 de junho de 2019

Na praia

Dia de praia, dia de diversão e dia de tombos.
O primeiro não foi bem um tombo.
Uma senhora estava na beira da água, sentada na areia, aproveitando as ondas. De repente vem uma onda mais forte e a pobre cai pra trás com as pernas pro ar. Então vai uma outra pessoa tentar levantar a quase afogada. A pessoa levantava de um lado e a "véia" caía pro outro. E levanta pelos braços e caía todo mundo. E as ondas não paravam. Teve uma hora que a dita senhora ficou na mesma posição que Napoleão quando perdeu a guerra, e posso garantir que não foi uma visão bonita. O mais legal eram as gargalhadas que as duas davam. Era contagiante. E finalmente, quando eu já estava ligando pra um guindaste solicitando ajuda, conseguiram levantar a criatura. Mas precisaram de mais uns dois pra conseguir a proeza.
O segundo, claro, eu fui a protagonista.
Pedro me pede pra ir um pouco na água, e como a maré estava puxando muito, fui com ele, já dizendo que íamos ficar na beirinha.
Ele, então, foi feliz em direção as ondas e eu fiquei um pouco atrás.
Lembra daquela onda forte que jogou a dona pra trás? Ela tinha uma irmã gêmea má, muito má. E que tomava anabolizantes.
A praga veio com força, jogou o Pedro no chão e veio na minha direção, trazendo ele.
Não deu tempo nem de respirar, quanto mais sair do caminho. Fui "bandada" com tanta rapidez que por um momento acreditei que podia voar. Me vi pelos ares, e logo depois foi aquela barrigada (do tipo que se cai de barriga, e não no outro sentido) cinematográfica na água. Também não foi uma cena bonita.
Isso sem dizer, o problema de não saber se vc está indo ou vindo, saindo ou entrando mais na água. E tateando tentando achar a criança, pra onda não levar de volta.
Entrou areia em lugares que eu nem sabia que existia a possibilidade de entrar.
Quando saí da água tive a sensação que iria me ver em algum programa de video cassetada.
Conclusão do dia: praia é bom, mas tem que equilibrar.

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